Fala, Professor!

Carlão Santos fala das dificuldades em manter a Escolinha Pé no Chão no período de  Pandemia 

Treino da Pe no Chão   (Foto/Arquivo: Carlão Santos)

A paralisação das atividades encarda por garotos de varias idades por causa da Pandemia tem desafiado os garotos e treinadores a quantificarem qual foi o prejuízo técnico e físico.

Ao Esporte Interativo Carlão Santos técnico formador  da Escolinha Pé no Chão relata como vem mantendo a Escolinha Desportiva Pé no Chão nesse período.

"Há pouco mais de um ano quando a covid-19 chegou aqui em nossa região e tivemos que conviver com a atual realidade.

Houve mudanças radicais na rotina dos treinamentos dos garotos, saímos dos campos diretos para treinos sozinhos, em casa, com ajuda de pais e pessoas de dentro da mesma residência, seguindo um determinado  cronograma. 

Meses depois, houve um planejamento para voltar os treinos presenciais apenas para um grupo de atletas (grupo bem reduzido), porém com muitas restrições, uso de máscaras no trajeto de casa ao campo, higienização das mãos e materiais de uso a todo o momento durante as atividades, dentre outros cuidados. 

Hoje em função da pandemia e seu alastramento que parece não ter fim (mas com fé em Deus terá sim) enfrentamos algumas dificuldades que  vem causando certo medo de não conseguirmos superar. Não temos mais voluntários,  perdemos alguns sócios e colaboradores, perdemos algumas empresas que nos ajudavam e mais de 30 garotos não renovaram suas matrículas. 

Lembrando que quando paramos em março do ano passamos tínhamos na Escolinha Desportiva Pé no Chão 110 garotos. No momento estamos mantendo as atividades apenas com os garotos das categorias maiores como sub 15 e sub 17. Treinos usando apenas parte dos atletas evitando maiores aglomerados. Os atletas têm que  comparecerem ao C.T da Escolinha com máscaras e com seu vaso de água de uso restrito e pessoal. No campo a todo o momento  higienizados mãos e material de uso com álcool 70% - finaliza: Carlão Santos”.